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Letras, Bárbaras, palavras e pensamentos gratinados..

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A sorrir eu pretendo levar a vida.


Reprogramando meu cérebro. Ele anda as vezes de um tipo, as vezes de lado, de frente e as vezes de lua. As vezes dou risadas em excesso ou deixo os dentes cerrados e só percebo quando começa a doer o maxilar. Estou tensa. Admito. As vezes tenho formigas andando na minha mente e peço pra elas pararem, mas formigas nunca param. Então queimo todas de forma imaginária, porque imaginárias também são as formigas que andam na minha mente. Quando não consigo queimá-las, durmo então para sufocá-las. As vezes funciona, as vezes acordo com dor de cabeça e outras, acordo cheia de emoção sem rumo. Já senti menos emoção na vida, mas agora quando sinto, não sei o que fazer, como agir ou pra onde direcionar. Na cidade, parece que minha emoção não combina, não importa, não se realiza.
Tem dias que resolvo passar batom vermelho. Dias não. Noites. Porque acho que batom vermelho não serve para andar na rua em dia de semana. Por isso em dias de semana me apago. Aliás, ando apagada até em dias de sábado.
Reprogramando o cérebro para acender quem é e o que funciona lá dentro. Se eu soubesse, teria tomado mais cuidado antes de sair me entregando a um tipo específico de homem com ímã na pele. Se eu soubesse, talvez tivesse feito tudo igual, mas consciente e assim, não precisaria agora estar no caminho mais custoso para reencontrar o que me acende. "Estou" chata e tenho medo de nunca mais encontrar o acesso, mesmo após reprogramar o cérebro.
Quanto ao batom vermelho, fico feliz em passa-lo, mesmo assim. Reservo para os dias (noites) em que me sinto bem. Mesmo que só um pouquinho, essa semana passei.
De tanto me jogar fora, uma hora comecei a catar os cacos. Depois de ter me deixado um pouco em cada canto onde morei, às vezes tenho a rápida sensação de ser como era quando gostava de ser quem sou. Só tenho feito cagada ultimamente, mas vário entre a culpa e a auto-aceitação. Quero sair para a rua, mas quando tenho aonde ir, adoraria me esconder.
Acho que rever pessoas antigas me traria um pedaço de mim, mas não consigo me convencer. Alimento a ideia de que mirar numa certa nova pessoa por quem estou obcecada pode me devolver a inspiração, mas a falta de coragem sabota e a pessoa não ajuda.

Um comentário:

  1. Babi linddooooo vamos passar batons vermelhos mais vezesss!!!! Pq agente merece!

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